quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
SOCIALIZAÇÃO DA TP1:
No dia 18/o8 – oficina com a turma de São José do Xingu (distrito de Santo Antônio do Fontoura) e Santa Cruz do Xingu;
25/08 – Canabrava do Norte;
31/08 – Porto Alegre do Norte;
Iniciamos os encontros com a realização de duas dinâmicas: bip-bop-zum e a biodança. Essas dinâmicas foram realizadas em conjunto com a turma de matemática. A primeira consistia em testar os reflexos através de comandos ordenados. A segunda, biodança, consistia em um círculo em que cada um entrava na roda e dançava conforme a música. Os cursistas adoraram porque ouvimos uma seleção de músicas desde a década de 70 até os dias atuais com ritmos variados. Foi uma verdadeira de terapia de relaxamento. Em todas as oficinas realizadas, priorizamos iniciar com uma avaliação da primeira etapa do curso. Foi muito bom conversarmos sobre as oficinas anteriores. Fizemos uma dinâmica para essa socialização. Desenhamos uma árvore no quadro, posteriormente cada um colocava um ou dois galhos nesta árvore. Esses galhos seriam as palavras que traduziam a avaliação do primeiro semestre do curso. Palavras como: Apoio, inovação, Compromisso, satisfação, Teoria e prática, aprendizado, resultado positivo, desafio, compromisso, dedicação e tantas outras...
Refletindo sobre os encontros anteriores em comparação ao encontro de agosto posso dizer que houve crescimento. Os cursistas estão trazendo suas experiências vividas em sala de aula e traçando uma reflexão teórica de acordo com suas necessidades. Sempre ouço muitos colegas dizerem que o tempo é pouco diante de tantas necessidades, compromissos e cobranças que nos cercam. No entanto, ainda temos esperança de uma educação melhor, com qualidade. A proposta de reflexão teórica para a realização desta oficina foi avaliação diagnóstica de textos de alunos, com proposições de estratégias de reescrita. A partir de um texto real de aluno, levantamos hipóteses em relação aos conhecimentos que este possui. A princípio muitos professores citaram aspectos como coerência, coesão, paragrafação redundância, pontuação, marcas da oralidade e ortografia. O interessante nessa oficina é que dava pra perceber nos grupos de discussão, que os professores ao analisarem os aspectos a serem melhorados no texto escrito por um aluno, perceberam todo o discurso do texto, ou seja, perceberam as relações de sentido da interlocução. Porém, no momento da socialização no grupão, alguns colegas, transmitia uma certa insegurança em expor essas idéias, talvez por falta de hábito desse tipo de comentário ou mesmo por falta de apoio nesse sentido. Foi bastante discutido o velho discurso de correção de textos. Aquela correção tradicional que se tornou o cânone no trabalho de reescrita de textos. Sobre esse aspecto Conceição Aparecida de Jesus (2004), traz muitas contribuições, afirmando que muitas vezes nos deparamos com propostas de trabalho de produção de textos em que a reescrita transforma-se numa “espécie limpeza”, em que o objetivo principal consiste em eliminar as “impurezas” previstas pela profilaxia lingüística, ou seja, os textos são analisados apenas no nível da transgressão ao estabelecido pelas regras de ortografia, concordância e pontuação, sem se dar a devida importância às relações se sentido emergentes na interlocução. Como resultado, temos um texto, quando muito, “lingüisticamente correto”, mas prejudicado na sua potencialidade de realização. Não estou afirmando que os professores não tem essa consciência, pelo contrário, são sabedores de tal afirmação. Porém, penso que falta isso se consolidar na escola como prática de correção e reescrita de textos. Essa idéia foi discutida e debatida. Houve muitas contribuições no intuito de buscar uma prática eficaz no trabalho de reescrita de textos. Levei para o grupo as idéias e contribuições que Conceição Aparecida traz no texto “Reescrevendo o texto: a higienização da escrita”. Todos apreciaram por trazer idéias com que familiarizamos, mas muitas vezes não se consolidam na prática pedagógica. Na seqüência, os grupos de trabalho levantaram estratégias para se trabalhar a reescrita dos textos dos alunos, baseadas nas experiências vividas em sala de aula e nas idéias de Conceição Aparecida. Nesse processo de busca pelo aperfeiçoamento de trabalho com a reescrita, retomamos muitas discussões anteriores trabalhadas nas tp3, tp4 e tp5. Assuntos como estilística, gêneros textuais, seqüências tipológicas, coerência e coesão e outros... Outro aspecto importante discutido nesse encontro foi a avaliação formativa que segundo Domingos Fernandes (2006), trata-se de uma avaliação interactiva, centrada nos processos cognitivos dos alunos e associada aos processos de feedback, de regulação, de auto-avaliação e de auto-regulação das aprendizagens. Para esse crítico, os professores da atualidade não têm clareza do conceito de avaliação formativa empregado nos últimos 30 anos, ou se tem não a pratica da forma devidamente correta. Como trabalhamos estratégias de reescrita de textos de alunos, foi inevitável levantar questionamentos do processo de avaliação das produções dos mesmos. Ao final da discussão desses assuntos, chegamos à conclusão de que para se trabalhar com a produção textual de forma significativa, além de ter conhecimentos específicos teórico-metodológicos, o professor deve ter clareza de como trabalhar com a avaliação formativa, ou seja, deve-se perguntar sempre “para quê estou avaliando esse trabalho? Qual o objetivo que pretendo alcançar com esse determinado procedimento? Que atitude devo tomar em relação aos problemas detectados nos textos que meus alunos escrevem? Tais questionamento e tantos outros são necessários para que a avaliação não seja uma punição para o aluno e nem um fantasma para o professor. Mas sim uma ferramenta diagnóstica que auxilia o professor e o aluno, para que tenham êxito no processo de ensino-aprendizagem. Porque o processo de ensino-aprendizagem, assim é chamado por traduzir a idéia de que esse processo é uma troca de saberes, é uma troca de experiências. O aluno aprende com o professor e o professor aprende com o aluno.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
No dia 02 de julho, realizamos mais um encontro em Canabrava do Norte. Iniciamos com a socialização das atividades "Avançando na prática" e discutimos as atividades desenvolvidas no tp5: Estilística, coerência e coesão textual. Na seqüência, realizamos uma dinâmica de produção de texto. Essa dinâmica consiste em distribuir várias imagens pelo chão. As imagens tem que ser dispostas para baixo, de maneira que ninguém perceba o que aparece na cartolina ou em outro papel que foi colada a imagem. Em seguida os componentes do grupo vão pegando cada um, uma imagem. No entanto, não pode ser todos de uma só vez. Cada um que pegar uma imagem dá a sua contribuição para o texto que alguém iniciou. Essa experiência foi excelente, pois ao se deparar com a imagem cada cursista reagia de uma maneira e criava a sua parte do texto, tentando dar seqüência ao que o colega iniciou. Desde o inicio houve uma preocupação em criar uma história que fosse coerente com a imagem escolhida. Com o texto pronto tecemos vários comentários sobre a estilística, coerência e coesão no texto. Foi um processo dinâmico.
Esse poema, "Sitiozinho Qualquer" foi realizado pela Débora, aluna da 5ª série, da professora Juliana, da Escola Municipal Colônia Goiás I.
NO DIA 23 DE JULHO DE 2009.