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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ESCOLA MUNICIPAL CANAÃ NO MUNICÍPIO DE CANABRAVA DO NORTE - PROFESSORA NILZA COM SUA TURMINHA DE 5ª SÉRIE. SETEMBRO DE 2009.



"Haverá lugar para a Literatura infantil (ou para a Literatura em geral) nesse mundo da informática que nos invadiu com força total?" (...)
Estamos com aquele que dizem: sim. A Literatura, e em especial a infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/ livro, seja no diálogo leitor/ texto estimulado pela escola. (...) (Novaes Coelho 2000). 


É nessa concepção de ensino de leitura e escrita e pensando em inovar  que a professora Nilza está empenhada na realização do projeto Leitura e Reconto com os alunos de 5ª e 6ª série. Segundo a professora  este projeta “justifica-se pela necessidade de promover ações que propiciem aos alunos ampliar seus repertórios de leitura e conseqüêntemente aperfeiçoar a Língua oral e escrita.” É nesse sentido um projeto bidimensional uma vez que estimula o trabalho com língua nessas duas vertentes. Os alunos tem acesso a várias leituras de obras fantásticas. Os gêneros mais escolhidos para a leitura são os contos em decorrência da preferência da faixa etária. Os alunos lêem, comentam a situação trazendo suas opiniões e em seguida realizam o reconto da história.


Segundo a proposta do projeto a gramática será também objeto de discussão e aperfeiçoamento, porém será trabalhada de acordo com as necessidades dos alunos na prática da escrita, ou seja, a gramática será trabalhada como conseqüência e não como imposição de regras já prontas em manuais ou livros didáticos.

Parabéns Professora Nilza pela iniciativa e disposição!

Precisamos realmente acreditar e levar a todos e principalmente aos nossos alunos a idéia de que “é ao livro , à palavra escrita que atribuímos a maior responsabilidade na formação da consciência de mundo das crianças e dos jovens(...) e que a palavra literária escrita está mais viva do que nunca(...)”(Nelly Novaes Coelho 2000).

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OFICINA TP1

OFICINAS DE DISCUSSÃO DOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TP1:

10/09 e 24/00 – CANABRAVA DO NORTE:
16/09 – SÃO JOSÉ DO XINGU E SANTA CRUZ DO XINGU:
26/09 – PORTO ALEGRE DO NORTE.

Os relatos das oficinas do tp1 abaixo mencionados, foram descritos por etapas:


Da motivação para as discussões e para a escrita.


 













“Não há uma Língua Portuguesa, há línguas em português.” (José Saramago). Foi nessa concepção de entendimento da língua que direcionamos nossas discussões nas oficinas realizadas no mês de setembro nos municípios dos quais acompanho na formação do GESTAR II.


Achei interessante a idéia de levar para os cursistas o vídeo “Língua – Vidas em Português”. Trata-se de um documentário de 105 minutos co-produzido por Brasil e Portugal e filmado em seis países(Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, França e Japão). Dirigido por Victor Lopes, o longa-metragem é um mergulho nas muitas histórias da língua portuguesa e na sua permanência entre culturas variadas do planeta.


A discussão dos vários aspectos abordados no documentário suscitou uma ampliação nas possibilidades das propostas para a formação continuada dos professores, no que se refere à variação lingüística. Possibilitou discutir aspectos como: Protagonistas, geografias, crenças, culturas e histórias de pessoas que falam o português.


As discussões mesclaram as experiências que os professores vivenciaram em sala de aula com os diálogos trazidos no filme, o que tornou estas oficinas mais dinâmicas. Ouvir tantas personagens falando sobre o uso da língua, sobre suas experiências pessoais de vida, sobre seus anseios e desejos instigou a participação de todos. A Língua Portuguesa é realmente um corpo espalhado pelo mundo.

Fizemos a leitura e discussão do texto “A Língua do Futuro” de Orlando Senna. É um artigo de opinião em que o articulista levanta uma questão polêmica, a de que os eruditos e puristas temem que a linguagem que os jovens usam para falar na Internet e nos celulares acabará com a língua portuguesa culta. O articulista valoriza essa linguagem dos jovens, comparando-os aos inovadores da literatura brasileira, mostrando que é a favor dessa transformação.

Não há como não ser cúmplice das idéias de Orlando Senna, pois, como a língua é dinâmica, suas transformações acontecem de acordo com as necessidades dos falantes, dos seus usuários. Desse modo não há como repreender os modismos entre os adolescentes ou mesmo entre os adultos mais ousados, que tentam acompanhar o ritmo das novas linguagens dos blogs, pagers, chats e outros...


Orlando Senna coloca ainda que os eruditos e puristas temem o surgimento de uma nova ortografia nascida da rapidez com que os jovens se comunicam em seus novos suportes de comunicação. Esse texto suscitou um debate bem apimentado. Muitos ficaram na corda bamba, indecisos em se posicionar. É compreensível tal atitude. Isso não acontece por falta de conhecimento, mas sim por insegurança. É que nós professores, sempre fomos mesmo que de maneira indireta, obrigados a seguir conteúdos pré-estabelecidos.



O momento da escrita: um desafio...


Outra atividade realizada que, aliás, para mim foi a de maior relevância nesses encontros foi a proposta de escrita. Propus aos nobres colegas que tentássemos registrar nossas impressões das discussões realizadas nessa oficina. Realizar um diálogo entre os textos lidos, as experiências vividas em sala de aula e as abordagens do documentário.

De início notei certa timidez por parte de alguns, natural isso. É que tenho observado que nós professores lemos muito, porém não praticamos com freqüência o ato de escrever. Escrevemos na maioria das vezes por algum tipo de exigência ou formalidade a cumprir.  Por certo se formos analisar nossas rotinas, é claro que nos falta o tempo. Mas o tempo temos que fazer. Não podemos nos entregar a esse velho discurso de que “não temos tempo”. Por isso lancei o desafio a mim mesma e aos meus pares.

Escrever não é tarefa fácil, mas necessária. Acredito que se centrarmos forças nas crianças e nos jovens, praticando a escrita em sala de aula como algo natural. Tal atividade se tornará um hábito. Mas como efetivar essa prática em sala de aula, uma vez que os próprios educadores não a realizam?


A avaliação da escrita: mais um desafio...

Após a escrita dos textos lancei mais um desafio: pedi que cada um trocasse o texto com um colega para que fosse apreciado. A princípio muitos ficaram um pouco receosos, mas coloquei a necessidade do trabalho cooperativo, da necessidade de sermos professores críticos e reflexivos. E para nos construir como tal, seria mais simples e interessante, se o fizéssemos com auxílio dos colegas, afinal ninguém é bom em tudo. E é bom lembrar que “se aprendemos através da interação com os outros”, então temos que enxergar nessa prática de leitura do texto do outro e vice versa uma possibilidade de crescimento profissional, de aperfeiçoamento das habilidades e competências necessárias ao docente.


O resultado dessa metodologia foi excelente. Ao final todos os cursistas avaliaram essa metodologia como algo positivo. Combinamos então que no próximo encontro retomaríamos os textos para conclusão, discutindo-os e apurando um texto coletivo para postar neste blog.


A Língua e a Aquarela de Toquinho e Vinícius: uma analogia interessante...


Os encontros iniciaram com a proposta de cantarmos a música AQUARELA de Vinícius de Moraes e Toquinho. Foi bom apreciar a melodia e a letra dessa música. Trouxe inspiração para as outras discussões.




Foi interessante a analogia feita por uma cursista. Ela disse:
Assim como traz a letra da canção Aquarela...


Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia em fim
Descolorirá....


Podemos comparar esse trecho da música com o uso da língua. Com tantas inovações trazidas na maior parte pelos jovens, não sabemos onde vamos chegar ou como serão as novas linguagens... como será a nova ortografia no futuro que já está tão próximo. É tudo muito imprevisível...é tudo muito fantástico...é muita criatividade....


Vai voando, contornando a imensa curva norte e sul...


Ah!!!...A Língua Portuguesa é mesmo um corpo espalhado pelo mundo e se metamorfoseia constantemente!


Professores escritores: uma realidade possível?




Assim como Geraldo Vandré lutou contra a ditadura utilizando para isso palavras que traduziam um discurso à frente do seu tempo, temos que desenhar um novo perfil de professor de Línguas. Assim, nas palavras de Vandré deixo meu apelo a mim mesma e aos meus nobres colegas:
Vem vamos embora que esperar não é saber...
Quem sabe faz a hora não espera acontecer...


Vamos escrever?????...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ACOMPANHAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA MUNICIPAL COMANDANTE FONTOURA EM SANTO ANTONIO DO FONTOURA, DISTRITO DE SÃO JOSÉ DO XINGU, NO DIA 17 DE AGOSTO DE 2009.
A professora Judite conduziu muito bem a aula, instigando os alunos a participarem. Iniciou pedindo para que fizessem leitura silenciosa e em seguida fez perguntas relacionadas às imagens. Trata-se de um texto de Eva Furnari, em que a personagem bruxinha encontra-se em sete cenas desordenadas. Os alunos teriam que numerar as cenas de acordo com a seqüência dos acontecimentos e em seguida recontar os fatos observando os elementos coesivos possíveis nessa produção textual.

Ao final da aula em conversa com a professora discutimos sobre como proceder diante das dificuldades apresentadas pelos alunos no que se refere à produção de textos. A referida professora propôs trabalhar com a refacção coletiva dos textos, seguindo algumas orientações e sugestões trabalhadas na oficina do dia 18 de agosto (dia anterior).
A professora interessou-se pelo desenvolvimento dos portifólios dos alunos, alegando que é uma ótima estratégia para conscientizar os mesmos da necessidade de melhorar aspectos como: paragrafação, ortografia, pontuação e outros. Demonstrou interesse e disposição para com o trabalho de produção e refacção de textos, dispôs ainda levar o relato dessas experiências para o próximo encontro.

A professora Renata trabalhou a produção de classificado de jornal e o classificado poético. Nesse dia os alunos já estavam em processo de refacção dos textos. O objetivo desse trabalho foi mostrar a diferença de um classificado de jornal e um classificado poético, mostrando a diferença de linguagem utilizada nesses dois gêneros textuais. Montou na sala dois murais onde fixou todas as produções realizadas pelos alunos.
Mas... o que mais chamou a atenção foi a interatividade dessa turma. Uns ajudando os outros e com paciência. Isso nos faz lembrar da teoria Vygotsky (ZDP). Para ele o desenvolvimento dos processos conginitivos é resultado de uma atividade mediada. Nesse sentido a aprendizagem se dá em colaboração entre as crianças e entre elas e os adultos. O mediador é aquele/a que ajuda a criança executar uma atividade que ela ainda não seria capaz de realizar sozinha. O/A professor/a e os colegas com maior experiência são os principais mediadores da escola.

texto de uma aluna de 13 anos
Diante da discussão realizada com as professoras Renata e Judite, pudemos refletir sobre o trabalho com a leitura e escrita na sala de aula. Foi um momento de reflexão. Espero que esse momento que pra mim foi tão rico, tenha contribuido de alguma forma para o desenvolvimento do trabalho pedagógico e para o crescimento teórico dessas educadoras que muito tem se esforçado no intuito de contribuir para uma educação de qualidade.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

AS COISAS QUE QUEREMOS E PARECEM IMPOSSÍVEIS SÓ PODEM SER CONSEGUIDAS COM UMA TEIMOSIA PACÍFICA!!!
Mahatma Gandhi

SOCIALIZAÇÃO DA TP1:

No dia 18/o8 – oficina com a turma de São José do Xingu (distrito de Santo Antônio do Fontoura) e Santa Cruz do Xingu;
25/08 – Canabrava do Norte;
31/08 – Porto Alegre do Norte;

Iniciamos os encontros com a realização de duas dinâmicas: bip-bop-zum e a biodança. Essas dinâmicas foram realizadas em conjunto com a turma de matemática. A primeira consistia em testar os reflexos através de comandos ordenados. A segunda, biodança, consistia em um círculo em que cada um entrava na roda e dançava conforme a música. Os cursistas adoraram porque ouvimos uma seleção de músicas desde a década de 70 até os dias atuais com ritmos variados. Foi uma verdadeira de terapia de relaxamento. Em todas as oficinas realizadas, priorizamos iniciar com uma avaliação da primeira etapa do curso. Foi muito bom conversarmos sobre as oficinas anteriores. Fizemos uma dinâmica para essa socialização. Desenhamos uma árvore no quadro, posteriormente cada um colocava um ou dois galhos nesta árvore. Esses galhos seriam as palavras que traduziam a avaliação do primeiro semestre do curso. Palavras como: Apoio, inovação, Compromisso, satisfação, Teoria e prática, aprendizado, resultado positivo, desafio, compromisso, dedicação e tantas outras...
Refletindo sobre os encontros anteriores em comparação ao encontro de agosto posso dizer que houve crescimento. Os cursistas estão trazendo suas experiências vividas em sala de aula e traçando uma reflexão teórica de acordo com suas necessidades. Sempre ouço muitos colegas dizerem que o tempo é pouco diante de tantas necessidades, compromissos e cobranças que nos cercam. No entanto, ainda temos esperança de uma educação melhor, com qualidade. A proposta de reflexão teórica para a realização desta oficina foi avaliação diagnóstica de textos de alunos, com proposições de estratégias de reescrita. A partir de um texto real de aluno, levantamos hipóteses em relação aos conhecimentos que este possui. A princípio muitos professores citaram aspectos como coerência, coesão, paragrafação redundância, pontuação, marcas da oralidade e ortografia. O interessante nessa oficina é que dava pra perceber nos grupos de discussão, que os professores ao analisarem os aspectos a serem melhorados no texto escrito por um aluno, perceberam todo o discurso do texto, ou seja, perceberam as relações de sentido da interlocução. Porém, no momento da socialização no grupão, alguns colegas, transmitia uma certa insegurança em expor essas idéias, talvez por falta de hábito desse tipo de comentário ou mesmo por falta de apoio nesse sentido. Foi bastante discutido o velho discurso de correção de textos. Aquela correção tradicional que se tornou o cânone no trabalho de reescrita de textos. Sobre esse aspecto Conceição Aparecida de Jesus (2004), traz muitas contribuições, afirmando que muitas vezes nos deparamos com propostas de trabalho de produção de textos em que a reescrita transforma-se numa “espécie limpeza”, em que o objetivo principal consiste em eliminar as “impurezas” previstas pela profilaxia lingüística, ou seja, os textos são analisados apenas no nível da transgressão ao estabelecido pelas regras de ortografia, concordância e pontuação, sem se dar a devida importância às relações se sentido emergentes na interlocução. Como resultado, temos um texto, quando muito, “lingüisticamente correto”, mas prejudicado na sua potencialidade de realização. Não estou afirmando que os professores não tem essa consciência, pelo contrário, são sabedores de tal afirmação. Porém, penso que falta isso se consolidar na escola como prática de correção e reescrita de textos. Essa idéia foi discutida e debatida. Houve muitas contribuições no intuito de buscar uma prática eficaz no trabalho de reescrita de textos. Levei para o grupo as idéias e contribuições que Conceição Aparecida traz no texto “Reescrevendo o texto: a higienização da escrita”. Todos apreciaram por trazer idéias com que familiarizamos, mas muitas vezes não se consolidam na prática pedagógica. Na seqüência, os grupos de trabalho levantaram estratégias para se trabalhar a reescrita dos textos dos alunos, baseadas nas experiências vividas em sala de aula e nas idéias de Conceição Aparecida. Nesse processo de busca pelo aperfeiçoamento de trabalho com a reescrita, retomamos muitas discussões anteriores trabalhadas nas tp3, tp4 e tp5. Assuntos como estilística, gêneros textuais, seqüências tipológicas, coerência e coesão e outros... Outro aspecto importante discutido nesse encontro foi a avaliação formativa que segundo Domingos Fernandes (2006), trata-se de uma avaliação interactiva, centrada nos processos cognitivos dos alunos e associada aos processos de feedback, de regulação, de auto-avaliação e de auto-regulação das aprendizagens. Para esse crítico, os professores da atualidade não têm clareza do conceito de avaliação formativa empregado nos últimos 30 anos, ou se tem não a pratica da forma devidamente correta. Como trabalhamos estratégias de reescrita de textos de alunos, foi inevitável levantar questionamentos do processo de avaliação das produções dos mesmos. Ao final da discussão desses assuntos, chegamos à conclusão de que para se trabalhar com a produção textual de forma significativa, além de ter conhecimentos específicos teórico-metodológicos, o professor deve ter clareza de como trabalhar com a avaliação formativa, ou seja, deve-se perguntar sempre “para quê estou avaliando esse trabalho? Qual o objetivo que pretendo alcançar com esse determinado procedimento? Que atitude devo tomar em relação aos problemas detectados nos textos que meus alunos escrevem? Tais questionamento e tantos outros são necessários para que a avaliação não seja uma punição para o aluno e nem um fantasma para o professor. Mas sim uma ferramenta diagnóstica que auxilia o professor e o aluno, para que tenham êxito no processo de ensino-aprendizagem. Porque o processo de ensino-aprendizagem, assim é chamado por traduzir a idéia de que esse processo é uma troca de saberes, é uma troca de experiências. O aluno aprende com o professor e o professor aprende com o aluno.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

MATO GROSSO É MESMO TERRA DE GIGANTES!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Oficina realizada em Canabrava do Norte em 02 de julho de 2009 na Escola Estadual Elias Bento.



No dia 02 de julho, realizamos mais um encontro em Canabrava do Norte. Iniciamos com a socialização das atividades "Avançando na prática" e discutimos as atividades desenvolvidas no tp5: Estilística, coerência e coesão textual. Na seqüência, realizamos uma dinâmica de produção de texto. Essa dinâmica consiste em distribuir várias imagens pelo chão. As imagens tem que ser dispostas para baixo, de maneira que ninguém perceba o que aparece na cartolina ou em outro papel que foi colada a imagem. Em seguida os componentes do grupo vão pegando cada um, uma imagem. No entanto, não pode ser todos de uma só vez. Cada um que pegar uma imagem dá a sua contribuição para o texto que alguém iniciou. Essa experiência foi excelente, pois ao se deparar com a imagem cada cursista reagia de uma maneira e criava a sua parte do texto, tentando dar seqüência ao que o colega iniciou. Desde o inicio houve uma preocupação em criar uma história que fosse coerente com a imagem escolhida. Com o texto pronto tecemos vários comentários sobre a estilística, coerência e coesão no texto. Foi um processo dinâmico.

Oficina em Porto Alegre do Norte: 04 de julho de 2009, Escola Estadual Quirino de Souza.

No dia 04 de julho de 2009 realizamos mais um encontro para realização das oficinas do Gestar II. O encontro foi realizado na Escola Estadual Quirino de Souza durante o dia todo. É importante enfatizar a participação dos cursistas que estão se empenhando na resolução das atividades e principalmente na aplicação do avançando na prática. Assim como os cursistas de São José do Xingu e Santa Cruz, os cursistas dessa turma também trouxeram uma discussão teórica metodológica sobre estilística, coerência e coesão textual. Comentaram as atividades desenvolvidas em sala de aula, trazendo alguns questionamentos importantes em relação ao processo de leitura e escrita. Essas indagações criaram expectativas em relação ao desenvolvimento do projeto que deve ser elaborado como cumprimento das exigências do curso em andamento. No entanto, observei que a maioria dos professores estão preocupados em desenvolver projetos objetivando organizar e coordenar as situações de aprendizagem e gerindo ao mesmo tempo sua própria formação contínua e não só como cumprimento de uma tarefa. Nesse aspecto percebo que esses encontros têm propiciado o pensamento crítico a cerca do trabalho docente.




Produzir um texto a partir de imagens dando seqüência as idéias que já forma colocadas, parece uma tarefa muito simples, mas nem tanto. Na realização dessa oficina, houve discussão entre os participantes, pois cada um queria dar sua opinião quando percebia que o colega tinha dificuldade em dar seqüência à história que havia sido iniciada por outro colega. Essa dinâmica acontece da seguinte forma: espalha-se várias imagens no chão e a turma senta-se circulo. Na seqüência, um colega pega uma figura e inicia uma história, um segundo colega pega uma figura e tem que dar continuidade à história que o primeiro colega iniciou. E assim sucessivamente até que dê um final para o texto. Foi interssante desenvolver essa atividade, porque a partir do momento em que estávamos produzindo o texto, percebemos a importância de se desenvolver atividades práticas em que os alunos percebam a seqüência lógica dos fatos, dos acontecimentos. Foi uma situação divertida, principalmente no final, porque ao encerrar o texto com a última figura que havia, ou seja, quando o último colega da roda pegou a figura e construiu sua parte do texto, perguntei a todos se o texto estava pronto. A situação foi polêmica, porque havia opiniões diferentes para desenrolar o final da história. Foi um processo dinâmico em que discutimos no texto, mesmo sendo um texto simples, a estilística, a coerência e coesão textual. É que o texto coletivo deixou marcas de todos que o comporam.




Esse poema, "Sitiozinho Qualquer" foi realizado pela Débora, aluna da 5ª série, da professora Juliana, da Escola Municipal Colônia Goiás I.







A professora Vagna para motivar a leitura organizou uma dinâmica com balões....
Todos queriam participar....
É interessante observar a interação em sala de aula, porque a dinâmica consistia em trabalhar em grupo para conseguir interpretar o texto que estava dentro do balão. Nesse contexto o trabalho de equipe era necessário a todo momento. Desde a disposição para chegar primeiro, encher os balões, levar o texto a conhecimento dos demais colegas, lendo com atenção e discutindo para conseguir responder os questionamentos propostos. Foi sem sombra de dúvidas uma aula maravilhosa. Dava pra perceber o entusiasmo dos alunos e a disposição para o trabalho coletivo....PARABÉNS PROFESSORA VAGNA.....
OFICINA 9 REALIZADA EM SÃO JOSÉ DO XINGU
NO DIA 23 DE JULHO DE 2009.

Neste dia realizamos a socialização das unidade que compõem a tp5. Foi uma discussão interessante e de muitas contribuições. A partir das discussões realizadas percebemos a importância da estilística, coerência e coesão textual. Os cursistas comentaram os textos e sua especificidades em relação aos aspectos propostos para esse dia. As atividades que mais repercutiram foram os textos que associam linguagem verbal e não verbal, como as tirinhas, charges, histórias em quadrinhos e outros... Na fala de alguns cursistas os próprios professores apresentam uma certa dificuldade de interpretar determinados textos de linguagem mista, pois requer do leitor todo um conhecimento prévio daquilo que está posto. Foi o que ocorreu com a análise de uma charge da página 83 da tp5. Na charge aparece o presidente Lula com um retângulo na mão, o qual teria que encaixar numa base. À base tem três espaços e cada espaço o possui um formato. O retângulo na mão do presidente não se encaixa em nenhum dos espaços da base. O retângulo na mão do presidente representa o FMI. Nesse caso, se o leitor não souber o que é o FMI e o que ele representa para a econômia brasileira, o leitor fica impossibilitado de inferir sentido ao texto. O leitor para entender esta charge necessita ter alguns conhecimentos prévios. Assim retomamos o que Eni Orlandi nos traz sobre o processo de leitura. Na concepção dessa autora, o leitor é que constrói o sentido do texto. Desse modo, surgiu então uma preocupação com os trabalhos de leitura realizados com nossos alunos. Os professores questionaram: - Se eu tive dificuldades para compreender essa charge, imagina os nossos alunos?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

oficinas 7 e 8 do TP4, realizadas na Escola Estadual Antônio Gomes Primo, dia 23 de junho em São José do Xingu.



A professora Adelice da Escola Estadual Antônio Gomes Primo, buscou em sua comunidade moradores mais antigos para contarem histórias para seus alunos da turma de 7ª série. Dona Maria caprichou e contou várias. Os alunos foram receptivos, prepararam o ambiente com carpete para ficarem bem à vontade. serviram chá e bolo. Hum............Que delícia!

Olha o resultado................ A professora Adelice organizou um seminário no qual os alunos teriam que recontar as histórias que foram relatadas por Dona Maria. As apresentações foram dinâmicas. Alguns apresentaram em forma de teatro, outros representaram a história, outros com cartazes. Saiu cada história: "A mulher que pariu um sapo", "O porco com cara de Gente", "O fazendeiro suvino" e outras.


O trabalho de recolher na comunidade histórias que as pessoas mais velhas contam, aproximam as gerações e incentiva a escrita. os textos produzidos pelos alunos serão material de pesquisa da professora que dará continuidade ao seu trabalho com a reescrita destes textos. Esse momento é significativo, pois é momento de reflexão tanto para o aluno quanto para o educador.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Oficina 7 e 8 na Escola Municipal Canaã, em Canabrava do Norte, dia 16 de junho.


Os grupos realizaram atividades de exploração de texto. Foi proposto aos cursistas o seguinte encaminhamento:
  • Como você prepararia o estudo do texto para desenvolver com seus alunos, observando os aspectos a seguir:

    1. Leitura do texto;
    2. Estratégias para exploração dos conhecimentos prévios;
    3. A estrutura (aspectos gramaticais);
    4. Estabelecer relação de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto;
    5. Inferência de sentido de palavras ou expressões;
    6. Localização de informações implícitas e explícitas;
    7. Identificação de tema;
    8. Finalidade do gênero proposto;
    9. Proposta de atividade escrita/poderia se trabalhar outros gêneros a partir deste que foi explorado?
    10. Divulgação das produções dos alunos
No dia 12 de junho de 2009, realizamos em Porto Alegre do Norte na Escola Estadual Alexandre Quirino de Souza, mais um Encontro. Iniciamos às 8:00 horas e encerramos às 17:30. Socializamos o caderno de teoria e prática número 4 e realizamos duas oficinas. O grupo foi dividido em dois, sendo que cada um ficou responsável para discutir e explorar um texto. Os textos trabalhados foram: "Cidadezinha Qualquer" de Drummond e o Conto "A Cartomante" de Machado de Assis. O grupo responsável pelo texto Cidadezinha Qualquer planejou várias atividades para turmas de 5ª e 6ª séries ou sexto e nono ano. O outro grupo planejou atividades para turmas de 7ª e 8ª séries ou oitavo e nono ano. Os grupos apresentaram atividades variadas de uma criatividade incrível. Trabalhamos também com o poema "O que é Letramento?" de Kate M. Chong do Livro Letramento um tema em três gêneros de Magda Soares. Os cursistas adoraram o poema, pois este traduz o que devemos compreender sobre Letramento.

O que é Letramento?

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.

Letramento é diversão
é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.

São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da tv
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.

É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.

É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.

É um atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.

Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.

Kate M. Chong. (do livro "Letramento, um tema em três gêneros" Magda Soares)





quinta-feira, 11 de junho de 2009


Estas são pra quem não conhece "As meninas superpoderosas". Enfrentam um trecho de 220 quilômetros para compartilhar suas experiências vividas em sala de aula. Dia 23 de junho estaremos juntas novamente, porém desta vez em São José do Xingu.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Selecionar textos que chamem a atenção dos alunos é importante para que se tenha uma boa discussão, afinal de contas devemos trabalhar a oralidade e obsevar a opinião de cada um. A professora Maria Zerlândia trabalhou dois gêneros: um trecho de diário e uma propaganda da revista Veja sobre exploração sexual com crianças e adolescentes. Percebi que demonstraram maior interesse pela propaganda.
A professora Mara Lícia aproveitou o momento de festividades juninas e trabalhou a lenda "Uriri e Bertolina", explorou a linguagem regional e expressões populares e a partir desse trabalho propôs o reconto dessa lenda utilizando a norma culta da língua.
Um ambiente letrado infuencia nossos alunos a perceber a importancia e a função dos textos que circulam na sociedade.
Professora Ana Lúcia com sua turma de 6ª série da Escola Municipal Primavera em Canabrava do Norte. Desenvolveu atividades de leitura e interpretação com textos instrucionais, utilizou bulas de remédios.

domingo, 26 de abril de 2009

Encontro do Gestar II em Canabrava do Norte.

Como é gostoso compartilhar as experiências!

Encontro quizenal em Canabrava do Norte.







sexta-feira, 24 de abril de 2009

Encontro do Gestar II em Canabrava do Norte


Encontro realizado dia 23/04/2009 para discussão da oficina 5 do TP3.